Ansiedade e medo podem ser uma reação normal, um sinal de alerta; todo mundo já sentiu isso ao menos uma vez na vida, como em vésperas de provas, num primeiro encontro, ou numa entrevista de emprego.
O coração palpita, as mãos ficam frias e trêmulas, a voz embarga; mas, quando essa sensação é exagerada, incontrolável e persistente, causando sofrimento emocional, atrapalhando a sua rotina, pode ser uma doença e você precisa de um médico para te ajudar a identificar as causas, sintomas e o melhor tratamento.
Dra. Yannara Valentim
A Dra. Yannara Valentim é médica, Analista Corporal, tem formação em Psiquiatria e Saúde Mental,
com ampla experiência e atuação nos Transtornos de Ansiedade, Depressão e Insônia.
Realiza atendimento On-line e Presencial, oferecendo um atendimento humanizado e acolhedor.
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Ouvimos muito atualmente sobre distúrbio de ansiedade, mas, afinal, o que é esse problema? Quais são suas causas? Como saber se está desenvolvendo essa doença? Quando é necessário consultar um médico? Precisa tomar medicamentos?
Siga-me nessa leitura para que eu possa esclarecer a suas dúvidas sobre a sua saúde mental e a tão temida ansiedade.
Sumário:
- O que é ansiedade?
- O que causa ansiedade?
- Quais os sintomas de ansiedade
- Quando procurar ajuda para ansiedade
- Medidas de autocuidado e prevenção de ansiedade
- Tratamento e acompanhamento de ansiedade:
- Abordagem médica
- Abordagem terapêutica
1 – O que é ansiedade?
Essa doença pode ser definida como uma sensação de preocupação, angústia e/ou apreensão. Geralmente, é acompanhado de outros sintomas mentais e físicos, tais como: pensamento acelerado, alterações no sono, irritabilidade, palpitações cardíacas, medo exagerado, boca seca, mãos frias e trêmulas.
Quando esses sintomas se tornam cada vez mais frequentes, incontroláveis e em situações corriqueiras, a ponto de atrapalhar a vida pessoal/profissional, é hora de procurar ajuda médica.
2 – Causas de ansiedade
Esse transtorno pode ser provocado por eventos traumáticos ou estresse, por fatores genéticos, ou ainda por doenças, ou distúrbios hormonais. Em alguns casos, a causa é uma combinação de vários fatores.
A depressão e a ansiedade podem surgir em qualquer fase da vida, inclusive na velhice, quando são extremamente frequentes. É algo que surge ou piora em algumas mulheres em determinadas fases da vida, como a gestação, o puerpério e o período pré-menstrual. É comum ansiedade associada a depressão, uma vez que uma condição pode causar a outra.
3 – Sintomas de ansiedade
- Preocupação e/ou medo excessivos
- Mau-humor, intolerância
- Choro fácil, desanimo
- Compulsão alimentar
- Dificuldade de concentração e memória
- Tensão muscular
- Dor de cabeça
- Insônia ou sono não reparador
- Sensação de sufocamento, angústia
- Depressão
- Inquietação, agitação
- Falta de libido
4 – Quando procurar ajuda pra ansiedade?
5 – Medidas de autocuidado e prevenção de ansiedade:
- Praticar atividade física regularmente
- Ter uma alimentação saudável
- Evitar cafeínas, álcool e nicotina
- Realizar técnicas de relaxamento e respiração
- Participar de grupos de apoio
- Ter mais tempo com quem você ama
- Ser mais organizado e menos perfeccionista
- Ter foco e se mantenha no presente
- Desenvolver autoconhecimento
- Identificar situações/ambientes que pioram e/ou desencadeiam a ansiedade.
6 – Tratamento e acompanhamento
Essa doença é uma condição crônica que requer acompanhamento a longo prazo, com o objetivo de identificar as causas e sintomas, para uma abordagem terapêutica adequada. O tratamento envolve medicamentos, psicoterapia e, em alguns casos, combinação de ambos. Também é importante a mudança nos hábitos de vida e, sobretudo, o autoconhecimento, pois, através dele, você consegue identificar seus pontos fracos e fortes, aprende a se aceitar e, assim, terá muito mais realização pessoal e profissional.
6.1 – Abordagem médica
A abordagem médica para a ansiedade geralmente envolve o uso de medicamentos ansiolíticos, que ajudam a reduzir a ansiedade e a tensão. Os medicamentos mais comumente prescritos incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e em alguns casos, benzodiazepínicos.
Os benzodiazepínicos atuam de forma rápida para diminuir a ansiedade, mas são viciantes e causam efeitos colaterais importantes, como sonolência, tontura e dificuldade de concentração e memória. Eles também podem ser perigosos se usados em excesso ou combinados com álcool ou outras drogas. Os ISRS levam mais tempo para surtir efeito, mas são menos viciantes e têm muito menos efeitos colaterais. Eles são geralmente usados para tratar a ansiedade crônica e transtornos de ansiedade, como o transtorno obsessivo-compulsivo e o transtorno de ansiedade generalizada.
6.2 – Abordagem terapêutica
Abordagem terapêutica: A terapia para a ansiedade, geralmente, envolve a psicoterapia, que é um tratamento que se baseia na conversa com um profissional de saúde mental capacitado. A psicoterapia pode ajudar a identificar e modificar os padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a ansiedade.
Algumas das principais técnicas de psicoterapia para a ansiedade são:
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC): a TCC é uma abordagem terapêutica baseada na conversa que se concentra em identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a ansiedade. O terapeuta ajuda o paciente a identificar pensamentos negativos e a substituí-los por pensamentos mais realistas e positivos. A TCC também pode incluir técnicas de relaxamento e exposição gradual a situações que causam ansiedade.
- Terapia de exposição: a terapia de exposição é uma abordagem terapêutica que envolve gradualmente expor uma pessoa a situações que causam ansiedade para ajudar a superar o medo e a ansiedade. O terapeuta pode usar técnicas como imaginação guiada, realidade virtual ou exposição ao vivo para ajudar o paciente a se sentir mais confortável em situações que costumam causar ansiedade.
- Terapia de aceitação e compromisso (TAC): a TAC é uma abordagem terapêutica baseada na conversa que ajuda a pessoa a aceitar suas emoções e pensamentos negativos, enquanto se compromete em mudar seu comportamento para melhorar a qualidade de vida. O profissional ajuda o paciente a identificar seus valores e objetivos de vida e a se comprometer a tomar medidas que os levem mais perto desses objetivos, mesmo que isso signifique enfrentar situações desconfortáveis.
- Terapia psicodinâmica: a terapia psicodinâmica é uma técnica que ajuda a pessoa a descobrir as origens de seus pensamentos e comportamentos ansiosos. O terapeuta auxilia o paciente a compreender como experiências anteriores podem ter influenciado o seu comportamento atual e a desenvolver as suas capacidades para lidar com a ansiedade de uma forma mais saudável.
Conclusão
Compreender esse transtorno como uma condição tratável e buscar ajuda profissional são passos essenciais para recuperar o equilíbrio emocional e viver com mais tranquilidade. O suporte de familiares, amigos e profissionais de saúde desempenha um papel crucial no processo terapêutico, garantindo que o paciente tenha os recursos necessários para lidar com os desafios do dia a dia.
A abordagem terapêutica para a ansiedade pode ser altamente eficaz na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida. O tipo de terapia mais adequado depende das necessidades individuais de cada pessoa e da intensidade da ansiedade. É importante ter em mente que a terapia pode levar tempo e esforço, mas pode resultar em benefícios duradouros e significativos para a saúde mental e emocional.
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